Walker Percy foi um autor e filósofo americano conhecido por seus romances e ensaios que exploraram a alienação e busca de significado na sociedade americana moderna.
Nasceu em 28 de maio de 1916, em Birmingham, Alabama.
Mudou-se para Greenville, Mississippi, com sua família em 1929.
Estudou na Universidade da Carolina do Norte e na Universidade de Columbia.
Em 1942, ele se juntou aos EUA. Exército e serviu no Pacífico durante a II Guerra Mundial.
Começou sua carreira de escritor na década de 1950 e publicou seu primeiro romance, 'The Moviegoer', em 1961, que ganhou o National Book Award em 1962.
Em 1971, ele foi diagnosticado com câncer de próstata, o que levou a seus escritos filosóficos sobre doença e morte.
Morreu em 10 de maio de 1990, em Covington, Louisiana.
O romance de estreia de Percy e um trabalho de referência na literatura americana que explora a busca de significado e propósito na sociedade americana moderna.
Um romance satírico que critica o establishment científico moderno e explora o significado da liberdade humana.
Um livro filosófico e satírico que critica as tendências populares de auto-ajuda e auto-aperfeiçoamento da década de 1980 enquanto explora a busca humana por significado.
'The Moviegoer' é talvez o trabalho mais famoso de Percy, pelo qual ele ganhou o National Book Award em 1962.
Percy era um existencialista católico que acreditava que a sociedade científica e tecnológica moderna havia perdido o contato com o mistério e a maravilha da vida, levando a um sentimento de alienação e desorientação entre os indivíduos. Seu trabalho frequentemente explorava a busca humana por significado nesse contexto.
De acordo com Percy, o termo refere-se ao sentimento de isolamento e deslocamento que os indivíduos experimentam na sociedade moderna, onde os avanços científicos e tecnológicos criaram uma sensação de distância do cosmos e do mistério da vida.
O romance critica o establishment científico moderno e as maneiras pelas quais ele procura manipular e controlar o comportamento humano, enquanto explora os temas da liberdade humana e da busca de sentido na vida.
O diagnóstico de Percy levou-o a refletir sobre a natureza da doença e da morte, que se tornaram temas filosóficos fundamentais em seus trabalhos posteriores. Em particular, ele estava interessado em como a experiência da doença pode perturbar e desafiar nosso senso de identidade e propósito.